É importante essa postagem do texto de Elio Gaspari pelo Prof Farlei. Pois, leva-nos a refletir a respeito da presença dos atores político-institucionais nas decisões judiciais. Se de um lado, Gaspari aponta o problema e o possível deslumbramento dos juízes para "os holofotes da publicidade, de outro lado Jânio de Freitas destaca um ponto. No seu artigo ontem na Folha de São Paulo lembra o papel da imprensa em relação ao Judiciário. O colunista citado sublinha que, tempos atrás, os jornais brasileiros não se dedicavam aos assuntos do Judicíário. Tal fato prendia-se a questão das dividas com o Estado brasileiro de nossos jornais. É o caso flagrante do Jornal do Brasil nos seus áures tempos. Contudo, os jornalistas foram ganhando espaço nas redações para comentar as atividades do nosso Judiciário. Reforçou-se,assim, pela primeira vez, no Brasil uma sociedade de aberta de interpretes (Häberle) como foi o caso das células-tronco na sua audiência pública, por exemplo, promovida pelo Ministro relator Ayres de Brito. Entretanto, observa o jornalista Jânio de Freitas que alguns ministros do STF se sentem incomodados por não estarem mais protegidas as suas decisões proferidas de um Monte Olimpo. Num jantar recente no Rio de Janeiro, o Ministro Presidente do STF Gilmar Ferreira Mendes lembrou que todos devem ser humildes a academia, a ciência e o Judicário. Espero que sinceramente essa deve ser a posição majoritária pós o "day after" das células tronco no STF
Um comentário:
É importante essa postagem do texto de Elio Gaspari pelo Prof Farlei. Pois, leva-nos a refletir a respeito da presença dos atores político-institucionais nas decisões judiciais. Se de um lado, Gaspari aponta o problema e o possível deslumbramento dos juízes para "os holofotes da publicidade, de outro lado Jânio de Freitas destaca um ponto. No seu artigo ontem na Folha de São Paulo lembra o papel da imprensa em relação ao Judiciário. O colunista citado sublinha que, tempos atrás, os jornais brasileiros não se dedicavam aos assuntos do Judicíário. Tal fato prendia-se a questão das dividas com o Estado brasileiro de nossos jornais. É o caso flagrante do Jornal do Brasil nos seus áures tempos. Contudo, os jornalistas foram ganhando espaço nas redações para comentar as atividades do nosso Judiciário. Reforçou-se,assim, pela primeira vez, no Brasil uma sociedade de aberta de interpretes (Häberle) como foi o caso das células-tronco na sua audiência pública, por exemplo, promovida pelo Ministro relator Ayres de Brito. Entretanto, observa o jornalista Jânio de Freitas que alguns ministros do STF se sentem incomodados por não estarem mais protegidas as suas decisões proferidas de um Monte Olimpo. Num jantar recente no Rio de Janeiro, o Ministro Presidente do STF Gilmar Ferreira Mendes lembrou que todos devem ser humildes a academia, a ciência e o Judicário. Espero que sinceramente essa deve ser a posição majoritária pós o "day after" das células tronco no STF
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