MATÉRIA SUGERIDA PELO PROF. RIBAS(UFRJ-FND/PUC-RIO), MEMBRO DO GRUPO OJB/FND.
A matéria da Folha de São Paulo desse domingo sob o título "A campanha de Fachin rompe com a tradição" merece uma reflexão. É uma reflexão comparativa. Vejam o final da matéria hoje publicada. Nos Estados Unidos, depois de ter duas experiências de nomes rejeitados pelo Senado americano, o governo Reagan procurou um nome mais flexível para a aprovação. No governo Clinton, tivemos a experiência da aprovação de C. Thomas depois de marchas e contramarchas. Na administração Bush, houve as indicações de Roberts e Alito. Ronald Dworkin nos seus artigos no New York Review Books cobrava sempre que os "hearings" dos indicados por Bush não resultavam de um perfil político definido. Obama optou por nomes moderados e um deles de origem essencialmente acadêmica (Elena Kagan). Não esqueçamos que, mesmo assim, houve uma resistência quanto a Sottomayor. Assim, no Brasil, estamos iniciando uma tradição de que o indicado para o STF terá de dialogar com largos setores da sociedade? Que perfil para o STF sairá desse dialogo? Mais fortalecido ou mais fragilizado institucionalmente?
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/05/1630010-campanha-de-fachin-rompe-com-tradicao.shtml